Diplomatas reclamam regras claras na avaliação
O embaixador Tadeu Soares, que se recandidata à presidência da Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses (ASDP), com eleições marcadas para 22 de Janeiro, invoca-a para ilustrar o grave problema de falta de quadros num contexto em que são pedidas cada vez mais responsabilidades à diplomacia portuguesa.
"O número de diplomatas no ativo nunca foi tão baixo: somos 420 e os desafios têm sido constantes", afirma. Trata-se de uma questão de fundo, à qual se juntam, nas próximas negociações com o Governo, o Estatuto da Carreira Diplomática e o Regulamento do MNE, matérias que a ASDP elege como prioritárias do próximo mandato.
Pedra de toque será a avaliação. No manifesto de candidatura, a lista encabeçada por Tadeu Soares reclama um sistema "rigoroso e transparente" e rejeita "avaliações sem o conhecimento direto ou indireto do trabalho dos funcionários, sem consulta aos seus superiores".
"Nefasta", sublinha ainda o manifesto, será "a eventual institucionalização de regras ou critérios, designadamente para efeitos de promoção, que favoreçam objectivamente os funcionários diplomáticos colocados em cargos de confiança política". F.F. In Público, 22/12/2008
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